Roda de Conversa do Dia da Consciência Negra

A atividade propõe uma reflexão sobre os impactos históricos da remoção forçada de comunidades negras do centro de Porto Alegre ao longo do século XX.

Participe da Roda de Conversa do Dia da Consciência Negra no dia 17 de novembro, a partir das 18h.

A atividade propõe uma reflexão sobre os impactos históricos da remoção forçada de comunidades negras do centro de Porto Alegre ao longo do século XX. Deslocadas para a Restinga – território periférico, inicialmente sem estrutura e políticas públicas – essas populações enfrentaram desafios sociais e urbanos – inclusive a perda da assistência médico-hospitalar que recebiam da Santa Casa -, que marcaram gerações.

O encontro visa destacar a trajetória de resistência, organização comunitária e valorização cultural que transformou a Restinga em um verdadeiro quilombo urbano. Mais do que memória, é um convite à escuta e ao reconhecimento da Restinga como espaço de luta e potência negra em Porto Alegre.

Mediação:
Neila Prestes de Araújo: historiadora, educadora e mestre em História (PPG/UFRGS), é referência na pesquisa sobre a Restinga e na valorização da memória e cultura afro-brasileira. Atua em projetos comunitários e educacionais, fortalecendo o pertencimento e a identidade do território.

Participação:
Fernanda Oliveira da Silva: historiadora, doutora em História, professora da UFRGS, autora do enredo da Escola de Samba Portela/2026, colunista UOL- Presença Negra e cofundadora do Coletivo Atinúké – Pensamento de mulheres negras.

Mestre Ventura: educador social, gestor esportivo e liderança histórica da Restinga, marcado pela resistência negra e atuação comunitária, desde a ditadura. Atua na ONG Barro Vermelho, promovendo cidadania e cultura afro-brasileira.

Maria Clara Nunes: pioneira na construção comunitária da Restinga, com atuação marcante na educação infantil e na fundação da Escola de Samba Estado Maior da Restinga. Sua trajetória inspira pela força, solidariedade e defesa dos direitos das mulheres da periferia.

Teresinha da Rosa Marques: originária da Lomba do Asseio, protagonizou com outras mulheres a ocupação da Restinga, marcando a história com coragem e autonomia. Referência comunitária, segue ativa como “prefeita de Praça” no bairro.

José Rivair Macedo: doutor em História Social e professor no curso de História e no Programa de Pós-Graduação em História da UFRGS e integrante do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, Indígenas e Africanos/NEAB-UFRGS.

Apresentação musical:
Vera Ambrozio: cantora e compositora da Restinga. Sua trajetória une ancestralidade, musicalidade e afirmação cultural das mulheres negras da periferia.

Deco: músico que atua no Swing e Samba Rock Gaúcho. Passou por grupos como Evolução, Senzala e diversas Escolas de Samba. Hoje integra o Grupo Swing Brasil.

OBSERVAÇÕES

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